sexta-feira, 28 de maio de 2010

01:32


Talvez pudesse o tempo parar

Quando tudo em nós se precipita

Quando a vida nos desgarra os sentidos

E não espera, ai quem dera

Houvesse um canto pra se ficar

Longe da guerra feroz que nos domina

Se o amor fosse um lugar a salvo

Sem medos, sem fragilidade

Tão bom pudesse o tempo parar

E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida

Nada se repete, nada se promete

E é tudo tão fugaz e tão breve



Tão bom pudesse o tempo parar

E encharcar-me de azul e de longe

Acalmar a raiva aflita da vertigem

Sentir o teu braço e poder ficar
É tudo tão fugaz e tão breve

Como os reflexos da lua no rio

Tudo aquilo que se agarra já fugiu

É tudo tão fugaz e tão breve.

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